Capacidade Absortiva, Ambidestria Organizacional e Inovação: Uma Pesquisa em Microcervejarias Artesanais do Rio Grande do Sul e Santa Catarina - Rede de Pesquisa Interinstitucional

Vinculado ao projeto: Gestão Estratégica no Contexto da Competitividade e do Desenvolvimento Local e Regional - 2004/2020

Duração: 02/01/2019 até 02/01/2022

Participantes:

Resumo:

A inovação é entendida como importante fonte de vantagem competitiva (BRAGANZA; EDWARDS; LAMBERT, 1999; CARNEIRO, 2000; MUDRAK, WAGENBERG; WUBBEN, 2005), sustentando a escolha de determinadas estratégias para seu alcance. Todavia, ainda existem incertezas sobre quais as tomadas de decisões permitem ao gestor fazer com que sua organização seja inovadora e com isto se destacar dos concorrentes. A inovação é entendida como importante fonte de vantagem competitiva (BRAGANZA; EDWARDS; LAMBERT, 1999; CARNEIRO, 2000; MUDRAK, WAGENBERG; WUBBEN, 2005), sustentando a escolha de determinadas estratégias para seu alcance. Todavia, ainda existem incertezas sobre quais as tomadas de decisões permitem ao gestor fazer com que sua organização seja inovadora e com isto se destacar dos concorrentes. He e Wong (2004) argumentam que a ambidestria melhora a inovação de produtos fazendo com que a organização obtenha novos domínios do mercado de produtos. Popadi? et al. (2014) argumentam que altos niveis de ambidestria organizacional melhorará o desempenho de inovação. Assim, diante da perspectiva teórica de Klinger (2016) e Vrontis et al. (2017), congruentes com a de Popadi?, ?erne e Milohni? (2015), Ferreira e Ferreira (2017) e García-Sánchez, García- Morales e Martín-Rojas (2018), parece existir, pelo menos, duas rotas estratégicas para as organizações alcançarem a inovação. Uma primeira via associada ao investimento em capacidade absortiva e, outra, considerando a intermediação do desenvolvimento de estratégias ambidestras. Além destas, a pesquisa também pretende testar a capacidade abosortiva como antecedente da ambidestria. Por outro prisma, a ambidestria organizacional é considerada uma estratégia organizacional que possui precedentes e desdobramentos intimamente ligados ao conhecimento e aprendizagem. Neste contexto, Vrontis et al. (2017) afirma que a ambidestria é sustentada pelo conhecimento absorvido, gerando a exploração e explotação de produtos e serviços. Assim, diante da perspectiva teórica de Klinger (2016) e Vrontis et al. (2017), congruentes com a de Popadi?, ?erne e Milohni? (2015), Ferreira e Ferreira (2017) e García-Sánchez, García- Morales e Martín-Rojas (2018), parece existir, pelo menos, duas rotas estratégicas para as organizações alcançarem a inovação. Uma primeira via associada ao investimento em capacidade absortiva e, outra, considerando a intermediação do desenvolvimento de estratégias ambidestras. Além destas, a pesquisa também pretende testar a capacidade abosortiva como antecedente da ambidestria. Por outro prisma, a ambidestria organizacional é considerada uma estratégia organizacional que possui precedentes e desdobramentos intimamente ligados ao conhecimento e aprendizagem. Neste contexto, Vrontis et al. (2017) afirma que a ambidestria é sustentada pelo conhecimento absorvido, gerando a exploração e explotação de produtos e serviços. Para responder a pergunta de pesquisa e aos objetivos, a pesquisa tera abordagem quantitativa com uso de paradigma pós-positivistas. Os procedimentos da pesquisa serão feitos com base no método do tipo survey com corte transversal. A coleta será operacionalizada a partir de questionário fechado , com o objetivo de buscar as informações necessárias que subsidiassem as análises para compreensão das relações entre a capacidade de absorção, ambidestria organizacional e a inovação a partir da percepção dos dirigentes de microcervejarias do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Ademais, os dados serão tratados valendo-se de análises multivariadas: (a) análise fatorial exploratória; (b) análise fatorial confirmatória; e (c) modelagem de equações estruturais via software Statistical Package for the Social Sciences® (SPSS).

Obs: Essas informações são de responsabilidade do coordenador do projeto.