Conhecendo, (Re) Conhecendo e Interpretando o Patrimônio Arquitetônico e Cultural da Mesorregião do Noroeste Rio-Grandense: Inter-Relações Com a Cidadania, Planejamento Urbano e o Desenvolvimento Local e Regional

Grupos/Linhas de pesquisa:
Espaço Construído, Sustentabilidade e Tecnologias - Gtec/ Educação, Patrimônio e Planejamento Urbano e Ambiental

Programas/Linhas de Pesquisa (Mestrados/Doutorados):
Planejamento e Gestão/ Políticas Públicas, Planejamento Urbano e Gestão do Território

Duração: 01/05/2020 até 30/12/2026

Participantes:

Resumo:

Refletir sobre o meio (natural ou construído), sobre os espaços da vida e sobre a sustentabilidade das cidades requer estabelecer parâmetros que possam ser balizadores para conhecer e compreender as possibilidades de tornar a cidade uma ferramenta de culturalização, educação acadêmica/social e ferramenta de ensino/aprendizagem, de modo que ela sirva para ensinamentos significativos. Essa pesquisa justifica-se no sentido de compreender de maneira mais abrangente a realidade do patrimônio histórico e cultural da Mesorregião do Noroeste Rio-Grandense, de forma específica, das Microrregiões de Santa Rosa, Três Passos, Santo Ângelo e Ijuí, de modo que ele seja mediador entre a vida no passado e na contemporaneidade, sendo parte fundante da memória urbana e social e do registro da evolução da cidade. Desse modo interessa refletir acerca de conhecer, (re) conhecer e interpretar o patrimônio da cidade como possibilidade de ensinar arquitetura e urbanismo por meio de compreender a espacialidade e as interações com a cidadania, o desenvolvimento (local e regional) e o planejamento urbano oportunizando aos sujeitos o entendimento do mundo em que vivem. Assim, ligar o ensino e a pesquisa ao ato de preservação é fundamental para a formação do sujeito, pois os ambientes educacionais e populares como lócus de conhecimento são indispensáveis para a concretização desta formação, pois permite socializar com os sujeitos envolvidos no processo o conhecimento e a valorização dos elementos que compõem este patrimônio. Entender o patrimônio como um bem de interesse público não basta para mobilizar a sociedade, na medida em que esta não conhece seu valor e a necessidade de preservá-lo. Então, a cidade da arquitetura, dos patrimônios, dos caminhos e dos traçados perdidos pode ser despertada, tendo em vista, que esse processo de (re) conhecimento baliza um exercício de cidadania, desenvolvimento local e planejamento urbano.

Obs: Essas informações são de responsabilidade do coordenador do projeto.