Grupo de Pesquisa em Fisiologia - GPeF/ Estudo de Biomarcadores em Condições de Saúde e DoençaGrupos/Linhas de pesquisa:
Grupo de Pesquisa em Fisiologia - GPeF/ Estudo de Biomarcadores em Condições de Saúde e Doença
Programas/Linhas de Pesquisa (Mestrados/Doutorados):
Atenção Integral à Saúde/ Processos químicos e biológicos em saúde
Duração: 01/07/2019 até 31/12/2025
Participantes:
Resumo:
A exposição a agrotóxicos ameaça a homeostase celular dos organismos vivos. Dentre os pesticidas, os herbicidas a base de glifosato são os mais utilizados no mundo todo, que induzem estresse oxidativo e disfunção tecidual em seres vivos não-alvo. A resposta ao estresse celular é uma resposta citoprotetora, centrada na expressão de proteínas de choque térmico de 70kDa (HSP70), que é filogeneticamente conservada entre as espécies. As minhocas (oligoquetas) representam modelo experimental alternativo, pela fácil manutenção e semelhança com os mecanismos de defesa celular e tecidual de mamíferos. Neste projeto investigaremos se o herbicida glifosato causa estresse celular nos tecidos e celomócitos e se induz danos morfohistológicos e locomotores em minhocas. Serão utilizadas 90 minhocas adultas, divididas nos seguintes grupos experimentais: Controle, solo sem contaminação; Glifosato, solo contaminado com o herbicida a uma concentração de 3L/ha; Superglifosato, solo contaminado com o herbicida a 9L/ha. Cada grupo receberá 30 animais, que ficarão mantidos por um período de exposição de 7 dias. Espera-se relacionar os níveis intracelulares de HSP70 de minhocas expostas ao glifosato com os marcadores de estresse oxidativo, alterações morfohistológicas e locomotoras. Identificar alterações morfofisiológicas causadas em modelos animais não vertebrados pode servir como informações relevantes em fisiopatologia básica. Além disso, os dados deste estudo podem fundamentar o uso de minhocas como biomarcadores dos efeitos ambientais do uso de agrotóxicos.
Obs: Essas informações são de responsabilidade do coordenador do projeto.