Plataforma Digital de Monitoramento de Sistemas de Irrigação

Programas/Linhas de Pesquisa (Mestrados/Doutorados):
Não vinculado/ Não vinculado

Grupos/Linhas de pesquisa:
Grupo de Pesquisa em Ambiente, Sociedade e Sustentabilidade (GPASS)/ Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

Duração: 20/12/2022 até 31/12/2024

Participantes:

• Coordenador
  • Fernanda San Martins Sanes ( 20/12/2022 à 31/12/2024)
• Equipe técnica
  • Cesar Oneide Sartori ( 20/12/2022 à 31/12/2024)
  • Gislaine Quaresma ( 20/12/2022 à 31/12/2024)
• Pesquisador institucional
  • Taciana Paula Enderle ( 20/12/2022 à 31/12/2024)
• Pesquisador institucional (com Papdocência)
  • Maurício de Campos ( 20/12/2022 à 31/12/2024)
• Professor extensionista
  • Marcos Ronaldo Melo Cavalheiro ( 20/12/2022 à 31/12/2024)

Resumo:

Dada a importância econômica da soja e do milho no Brasil, a demanda hídrica das culturas e a distribuição irregular de chuvas em algumas áreas do país nas últimas safras, um sistema de irrigação inteligente é uma alternativa viável para a garantia e até aumento de produção destas culturas. Monitorar a quantidade de água no solo pode fazer uma grande diferença na produtividade da lavoura. Quando se mede a quantidade de água presente no solo, se consegue fazer um uso inteligente dos sistemas de irrigação, utilizando os seus recursos de forma mais assertiva. Frente à realidade enfrentada no campo, nos últimos anos, o uso de sensores de umidade se torna uma ferramenta estratégica para a manutenção da produção agropecuária, uma vez que gera uma economia de até 50% no uso da água para irrigação. O projeto visa ao aperfeiçoamento de uma plataforma digital que processa e apresenta as informações de uma rede colaborativa de dados, através da utilização de modelagem matemática onde serão correlacionados os dados da rede de sensores de umidade do solo e dados de produtividade e qualidade físico-química do solo, em diferentes propriedades da região. A potencialidade agrícola da região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul é notável no cenário nacional, onde, segundo a CONAB, é responsável por uma porcentagem significativa da produção Estadual de soja e milho. No entanto, e a companhia registra que ocorreu uma forte queda, 20,4%, da produtividade registrada na região Sul durante a primeira safra de milho, fato que causou uma redução de até 15,8% da produção, explicado por um severo déficit hídrico causado pela ausência de chuvas ao Sul do país ao fim de 2021 e início de 2022. Considerando a produção total de milho no Estado, a CONAB prevê para 2022, uma redução de 1.855 Kg/ha na produtividade da cultura em relação ao ano anterior.

Obs: Essas informações são de responsabilidade do coordenador do projeto.