Introdução à toxicologia. Toxicocinética e toxicodinâmica. Avaliação da toxicidade. Mutagênese, carcinogênese e reprodução. Resíduos em alimentos. Intoxicações agudas e crônicas, com ênfase no impacto da saúde física e mental do trabalhador, extensivo à família, comunidade e ambiente. Enfatiza ações de educação em saúde, no que tange a ampliação de conhecimentos com vistas à proteção da saúde, prevenção de doenças e agravos ao trabalhador rural que utiliza agrotóxicos, aos seus familiares e ao ambiente.

Introdução aos métodos instrumentais de análise. Erros analíticos e instrumentais. Métodos cromatográficos, espectrométricos e espectroscópicos de análise, aplicados no estudo de indicadores e compostos de interesse ambiental.

A teoria dos sistemas agrários, tendo como eixos de estudo a leitura da paisagem e o zoneamento agroecológico. A construção da história de ocupação da região e a trajetória de desenvolvimento da agricultura. Os princípios e conceitos da metodologia da abordagem global da unidade de produção. Os critérios de avaliação ambiental, econômicos e técnicos de atividades produtivas. A elaboração de proposições e ou projetos de melhorias na condução dos sistemas de produção sob o ponto de vista ambiental, econômico e técnico visando o desenvolvimento sustentável.

Os fatores de conforto ambiental: radiação, temperatura, luminosidade, ruído, odores e ventilação. Fluxo de calor no ambiente. O conforto ambiental, suas características e exigências. Índice de conforto ambiental. Determinação da sensação predita ou estimada de conforto térmico. Tolerância às condições insalubres e bem-estar. Estudo do estresse e sua medida. Relação área verde versus área construída. Estudos de caso.

A elaboração do problema de pesquisa e formulação de hipóteses. O desenvolvimento de métodos experimentais e observacionais no uso de modelos estatísticos aplicados à análise de sistemas ambientais. A definição, caracterização e aplicação de modelagem matemática em condições naturais e experimentais. A validação e uso de modelos para processos de simulação e otimização. A modelagem via regressão, lógica fuzzy, redes neurais artificiais, entre outros.

Ética, meio ambiente e socioambientalismo. O ambiente como objeto de direito. Os tratados internacionais sobre o meio ambiente. Política nacional do meio ambiente. Instrumentos de política e gestão ambiental. Caracterização jurídica dos bens ambientais. O direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado como direito fundamental. Saberes ambientais. Educação Ambiental e a Sociedade de Consumo. Direitos humanos, cidadania e luta por justiça ambiental. Nova ordem mundial e vulnerabilidade da proteção jurídica do meio ambiente.

Histórico e conceitos de indicadores e biomarcadores. Características e classificação de indicadores e biomarcadores. Validação e aplicação de indicadores e biomarcadores. Seleção de um indicador ideal. Principais grupos de fauna e flora bioindicadores. Métodos de estudo para utilização de espécies indicadoras da qualidade ambiental. Estratégias de monitoramento da qualidade do ambiente utilizando indicadores e biomarcadores. Casos de sucesso no uso de biomarcadores.

A compreensão dos mecanismos que envolvem as diferentes interações entre os organismos que compõem os sistemas naturais e em agroecossistemas. Apresenta e discute os tipos de interações antagônicas: herbivoria, defesas químicas, físicas e bióticas. O desenvolvimento científico e tecnológico de processos que possam reduzir os impactos ambientais nos sistemas produtivos.

Estudo da fisiologia, genética, interações e funções dos microrganismos no ambiente. Diversidade microbiana ambiental. Microrganismos ambientais envolvidos em processos biotecnológicos. Estudos de controle biológico, biorremediação e biocatálise. Inter-relações dos microrganismos com o meio ambiente, o homem e os animais. Técnicas de amostragem, conservação, isolamento e caracterização de material biológico. Identificação de espécies microbianas biodegradadoras e microrganismos contaminantes.

Aborda o estudo do clima e sua caracterização na escala global. A mudança climática e suas várias escalas. Impacto da mudança climática e vulnerabilidade dos sistemas naturais e socioeconômicos. Dimensões da sustentabilidade e valoração ambiental. Possíveis cenários considerando os sistemas naturais e produtivos.

Avaliação de impacto ambiental: concepção e métodos. Subsídios técnicos para avaliar sistemas produtivos, quantificando seus impactos. A dinâmica de contaminantes e poluentes no ambiente. Métodos de identificação de contaminantes. Risco ecológico: métodos de análise para planejamento e gestão ambiental. Manejo e conservação dos recursos naturais. Abordagem ecossistêmica no planejamento ambiental.

Estudo de metabólitos secundários e suas funções ecológicas. Biossíntese de terpenos, compostos fenólicos e compostos nitrogenados em espécies vegetais e sua integração com o metabolismo primário. Regulação da produção de metabólitos secundários. A biossíntese, composição, métodos de extração e análise. A diversidade estrutural e as funções dos grupos de metabólicos secundários sobre diferentes alvos biológicos, com vistas a aplicações práticas dos metabólitos secundários, considerando as propriedades físico-químicas de produtos naturais.

Bases teóricas e conceituais da sustentabilidade. Compreensão da visão energética dos sistemas de produção. A estrutura e funcionamento de sistemas naturais e os efeitos dos sistemas de produção sobre a evolução do ambiente. Os balanços de nutrientes, carbono e energia. Os impactos dos sistemas produtivos no ambiente e os indicadores de sustentabilidade. A evolução dos sistemas produtivos, problematizando as questões ambientais globais e locais, com vistas ao desenvolvimento de modelos sustentáveis.

Origem dos sistemas de manutenção da vida. A história da ciência ambiental. Biodiversidade e Biocapacidade. Serviços Ecossistêmicos. Bases conceituais das ciências ambientais. Desafios da sustentabilidade no contexto contemporâneo. Limites do desenvolvimento. Gestão do meio ambiente. Abordagens multi e interdisciplinares na solução de problemas ambientais.

A pesquisa nas Ciências Ambientais como fator da produção do conhecimento. Critérios de cientificidade do conhecimento. Boas práticas científicas. Natureza e pressupostos do conhecimento científico. Tipos de pesquisa. Fases da construção e elaboração do projeto de pesquisa. Padrões de redação científica e publicação no meio acadêmico. Redação da dissertação e artigos científicos; Normas ABNT e Vancouver; Prática de peer review.

Integração ao programa de mestrado considerando os projetos e linhas de pesquisa desenvolvidas pelos docentes do curso. O entendimento, reflexão e discussão de diferentes temas e conteúdos relativos as questões ambientais. A abordagem de temas que serão base de investigações no desenvolvimento das futuras pesquisas e dissertações. Apresentação oral, análise e qualificação de projetos de pesquisa de mestrado, assegurando a possibilidade de discussão e aprimoramento da proposta.

Da Dissertação
Art. 38. A dissertação deve ser entregue de forma impressa e digital, à secretaria do Programa, até vinte dias antes da data de defesa de Dissertação. A versão impressa deve ser em número de vias equivalente ao dos componentes da banca.
Art. 39. A defesa de Dissertação deve ocorrer até o limite do tempo de duração do curso de Mestrado.
Art. 40. A defesa de dissertação é realizada em sessão pública, perante banca examinadora, proposta pelo professor orientador, aprovada e nomeada pelo Coordenador do Colegiado do Programa.
Parágrafo único. A banca examinadora é composta por no mínimo três membros, com titulação de doutor, sendo pelo menos um deles externo à UNIJUÍ.
Art. 41. Na defesa de dissertação será atribuído o conceito de Aprovado (A) ou Reprovado (R), conforme decisão da banca examinadora.
Art. 42. Da sessão de defesa de dissertação é elaborado parecer conclusivo pela banca examinadora e lavrada ata, assinada pelos membros da banca e pelo autor do trabalho.
Art. 43. Após a aprovação da dissertação, o estudante deverá executar as alterações sugeridas pela banca examinadora no prazo de até 60 dias e a versão final, aprovada pelo orientador, deve ser entregue em formato impresso e digital.
§ 1º. A apresentação definitiva da Dissertação deve ser feita segundo os padrões estabelecidos pela Coordenação do Programa.
§ 2º. A emissão de qualquer documento comprobatório da defesa de Dissertação está condicionada ao cumprimento das regras previstas no caput.